Foi lançado ontem
no TRT da 3ª Região pelo projeto Leis&Letras o segundo volume da obra
coletiva dos juízespoet@s, Pássaro Liberto, homenagem a um dos fundadores e
grande incentivador do grupo, Paulo Merçon, um juiz e poeta, síntese bastante improvável.
Pássaro Liberto,
organizado pela desembargadora Mônica Sette Lopes e pelo juiz do trabalho
aposentado da 2ª Região, Fausto Couto Sobrinho, reúne em poesia e prosa, os
autores Alberto Bresciani, ministro do TST; Fernando José Armando Ribeiro,
juiz do TJMMG; Genésio Vivanco Solanco Sobrinho, desembargador do trabalho aposentado
da 15ª Região; Geraldo de Castro Pereira, desembargador aposentado da 17ª
Região; Guilherme Guimarães Feliciano, juiz do trabalho da 15ª Região; Jairo
Vianna Ramos, juiz do trabalho aposentado da 3ª Região; João Luiz Rocha do
Nascimento, juiz do trabalho da 22ª Região; Pepe Chaves, desembargador da 3ª
Região; Marco Antônio Miranda Mendes, juiz do trabalho da 24ª Região; Marcos
Neves Fava, juiz do trabalho da 2ª Região; Maria Francisca dos Santos
Lacerda, desembargadora aposentada da 17ª Região; Ney Pimenta e Roberto José
Ferreira de Almada, ambos juízes do trabalho da 17ª Região; e Rodolfo
Pamplona Filho, juiz do trabalho da 5ª Região. Além do homenageado, Paulo
Merçon e os organizadores da obra.
Na abertura do
evento, presidido pelo juiz Mauro César Silva, coordenador acadêmico da
Escola Judicial, na oportunidade representando a diretora da escola, desembargadora
Emília Facchini, em seu pronunciamento a desembargadora Mônica Sette Lopes
buscou no autor americano James Boyd White, segundo ela um dos nomes mais viçosos da conexão entre direito e
literatura uma resposta para a pergunta: será que o juiz é realmente um
poeta? Para o autor, o poeta tem uma mensagem a comunicar, o juiz tem uma
regra (a regra do caso) a anunciar, e isso explica porque eles escrevem e
porque nós os lemos. Mas se isso é tudo que se espera dessas escritas, por
que eles não se satisfazem com a simples emissão da regra ou da mensagem, e
por que nós seguimos lendo após havermos percebido a ideia principal? Se esse
fosse o único motivo, nada pode ser esperado deles além de racionalidade no
pensamento e clareza na escrita. Em seguida o juiz do TJMMG Fernando José
Armando Ribeiro em palestra expôs ao público algumas ideias sobre a relação
dos magistrados com a literatura.
Já sobre Paulo
Merçon, a apresentação do livro justifica a homenagem como sendo a uma pessoa
que se libertou: livrou-se das amarras que o prendiam à terra e alçou vôo
para alturas que somente podemos imaginar. Paulo Merçon além de poeta, era
músico, fotógrafo, caricaturista e juiz do trabalho de Minas Gerais, a melhor
expressão do grupo que ajudou a criar juízespoet@s.
Prestigiaram o
evento, patrocinado pela Amatra3 e que visa o alcance do objetivo estratégico
relacionado ao aprimoramento da comunicação com a sociedade, além de vários
dos autores da obra e seus familiares, os pais de Paulo Merçon, Geraldo e
Maria Francisca Teresa, magistrados e servidores do TRT da 3ª Região.
Veja também a
matéria da TVTRT-MG sobre a palestra, clicando aqui.
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Artigos, comentários, experiência em diversos setores do conhecimento humano, adquirido pela experiência e estudos, que coloco a disposição de amigos, atendendo a incentivo recebido, como demonstração de desprendimento em favor da evolução do ser humano, pois nada acontece por acaso, e não podemos ser egoístas com o que adquirimos através da dádiva de Deus.
terça-feira, 14 de abril de 2015
Coletivo juízespoet@as lança livro em homenagem a Paulo Merçon(10/04/2015)
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